O que eu assisti, fiz e li em Outubro

10.11.20

 

Eu achei que setembro tinha sido um mês parado, mas outubro foi muito MUITO mais. Explico o porquê logo depois das diversas coisas que vi na TV! E, se antes eu estava assustada em como o ano tinha passado rápido, agora eu não vejo a hora de ele terminar. Mesmo sabendo que nada vai mudar em 1/1/21.

ASSISTI a dois romances juvenis que saem um pouco do final super óbvio. Chemical Hearts (Prime Video) é mais sombrio e deprê e tem um casal que não convence muito. Todo dia (Netflix), baseado no livro de David Levithan, não tem um casal fixo. Pelo menos não fisicamente. Rhiannon se apaixona por um "espírito" (A), que cada dia encarna em um corpo diferente (sempre da mesma idade e cidade). A ideia de que a aparência (e até o gênero) não importa é fofa e bem atual. E os conflitos de A como "pessoa" e dele com a namorada são bem interessantes, mas a execução poderia ter sido um pouco melhor. Deveriam ter feito uma série, em que cada episódio A estaria em um corpo diferente. Assim daria para ter conhecido melhor cada pessoa em que ele encarnou e o desfecho não teria sido tão corrido. 


Já entrando no clima natalino, assisti a Amor com data marcada/Holidate (N) e ao francês Um presente para Charlotte (N). O primeiro é mais colorido e cômico (até força em certos momentos), enquanto o segundo é a epítome do White Christmas (se passa no meio da neve na Suécia) e é mais romântico. Não desista deles no começo, eu prometo que melhoram mais pra frente!


"Aos 11 anos, Amy começa a se rebelar contra as tradições conservadores da família e encontra seu lugar em um grupo de dança da escola". Eu tenho gostado de filmes de dança e também de filmes franceses, então, por esta descrição inocente, achei que Mignonnes (N) seria leve. Longe disso. Apesar de ter recebido o prêmio do júri de direção em Sundance e uma pontuação de 88% no Rotten Tomatoes, o público da Netflix "cancelou" o filme e a diretora recebeu ameaças de morte! O motivo? Hiperssexualização das crianças. Isso realmente acontece no filme, mas não mais do que nos vídeos de dança que encontramos no Tik Tok. E as cenas fazem sentido no filme, que tem uma história super triste e um final que vale a pena o desconforto inicial.

O último filme da N que vi foi Sete dias sem fim. Nunca tinha ouvido falar, mas o elenco de peso - Adam Driver, Jane Fonda, Jason Bateman, Rose Byrne e Tina Fey - chamou minha atenção. Esta comédia levemente dramática (apesar de se passar durante um funeral) não é ruim, mas definitivamente não precisava de tantas estrelas assim.


Peguei o mês grátis do Telecine Play para ver o documentário Longe da Árvore, a pedidos da minha mãe. Andrew Solomon escreveu o livro de mesmo nome e cinco anos depois lançou o documentário, que mostra a relação de pais e filhos com "diversidades". É classificado como autoajuda, mas - na minha opinião - a maioria das histórias pende muito para o lado negativo (ao invés do lado da superação), ressaltando as dificuldades de criar/ser uma pessoa anã, autista, com Síndrome de Down, homossexual ou assassina.

Ainda no TP, assisti a O melhor está por vir, filme francês indicado pela Karol Pinheiro. Ele lembra muito Antes de partir, aquela velha história de amigos que resolvem carpe diem (curtir o momento) quando descobrem que vão morrer. A diferença aqui é que só um deles está com câncer terminal, mas ele pensa que é o outro que está prestes a morrer. Uma comédia dramática típica, com momentos leves e outros para deixar as lágrimas rolarem.


A Despedida (TP) eu tive que ver depois de ter recebido cinco estrelas pelo cinemacomcrítica! É também sobre uma morte que está por vir e novamente a pessoa que vai morrer não sabe disso. Seguindo o costume chinês, a família decide esconder a notícia da avó e programa um casamento de mentira para que todos possam se reunir e se despedir da matriarca. Awkafina recebeu o Globo de Ouro de atriz em comédia por este filme, mas o papel dela está longe de ser engraçado. 4 estrelas por mim!

De séries, assim como a maioria, eu também vi Emily em Paris (N) em outubro. Tem um monte de coisa que não bate? Tem. Tem look brega? Tem. Tem clichês franceses? Tem. Mas deu pro gasto? Deu. Não curti muito a  Emily, meus preferidos foram a amiga Mindy e os colegas de trabalho Luc e Julien. E rever Paris não foi nada mal! Não fosse a pandemia, acho que a procura por viagens para lá teria aumentado muito, assim como ela fez com a Grécia na série rs. 


Não tinha comentado aqui, mas estou viciada em decoração. Fico um tempão me iludindo com as fotos no Insta. Então a estreia de Dream Design Makeover (N) foi tudo pra mim. Shea e Syd McGuee dão de dez a zero nos Irmãos à obra! Eles também curtem ilha na cozinha e conceito aberto, mas adicionam muito branco (que dá aquele ar clean) com toques de madeira e cores escuras (para deixar aconchegante). Elegante sem ser over the top. A série tem apenas 6 episódios (foi encurtada por causa da pandemia), mas dá para continuar sonhando com vários tours no IGTV do Studio McGee.

FIZ mais uma breve viagem para Atibaia, como tinha feito em julho. Desta vez, o tempo estava bem mais agradável e as árvores bem mais floridas. Infelizmente, não só encontramos uma lagartixa, como dezenas de abelhas. E algumas delas picaram o Brucinho, que ficou todo empipocado, coitado. Depois de Meu Primeiro Amor, não tem como não se preocupar com picadas de abelhas. Então acabamos voltando correndo para levá-lo ao veterinário. 


Outra coisa que eu fiz foi tirar a minha pinta da sola do pé. De novo. Ela já tinha sido parcialmente removida há 20 anos, mas resolvi aproveitar o provável fim do home office para me livrar completamente desta preocupação. Achei que seria tranquilo, que eu usaria o tempo que antes gastava com treino+banho para me maquiar e me dedicar ao blog. Engano meu. Eu só queria ficar deitada com o pé pra cima, vendo TV. Isso só se intensificou quando, alguns dias depois, peguei um resfriado (espero que tenha sido só um resfriado). E foi por isso que não fiz nada este mês :).   

LI Um lugar bem longe daqui, um best-seller que conta a trajetória de Kya, conhecida como "Menina do Brejo", desde a infância - quando é abandonada por Ma, seus irmãos e depois Pa - passando pela adolescência e as descobertas que esta traz, pela vida como jovem adulta e suas paixões (a biologia, a arte e dois rapazes) até a velhice. Um livro sobre pobreza, solidão, preconceito e com um toque de mistério para deixar a história mais irresistível. Não tem como não sentir compaixão por Kya e esperar um final feliz para ela! Reese Witherspoon vai produzir a adaptação para as telinhas e Kya será interpretada por Daisy Edgar-Jones, a Marianne de Normal People. Tem tudo para ser um belo filme!


E vocês, já viram algum destes filmes/séries? Ou fizeram algo além de ver TV em outubro?

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3 comentários

  1. Gostei bastante do artigo, muito bom mesmo! Estou amando ler seus artigos e compartilhar com os amigos!


    Meu Blog: Ganhadores do Goiás da Sorte

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  2. - Eu li Todo dia lá em 2014 e achei incrível, me fez entender que a bissexualidade não tem a ver com "ser confuso". Mas aí assisti o filme e achei que ele deixou a desejar, uma série seria melhor mesmo!
    - Amor com data marcada eu não consegui assistir pq aquele começo é terrível! Não gosto de comédia do tipo que tem atuação "exagera" pra ser engraçado, não sei se dá pra entender. ahhahah
    - Emily em Paris é muito legal, sim. O pessoal implica pq esquece que é ficção e não documentário!
    - Esse mês eu assisti O gambito da rainha e amei como fazia tempo que não amava uma série, mas tbm sou suspeita pra falar pq já fui enxadrista! Também assisti o live action de Mulan e gostei, mas tem que assistir sem esperar que se pareça com o desenho, pq é bem diferente!

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    1. Eu entendo essa atuação forçada pra ficar engraçado e também não curto! Mas com o desenrolar do filme eu achei que ficou menos forçado. Também amei o Gambito (escrevi no post de novembro), mesmo nunca tendo jogado xadrez na vida haha. Mulan ainda não vi e nem tenho muita expectativa. Eu tinha a Barbie Mulan haha, mas não lembro muito do desenho!

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