O que eu assisti, comprei e li em Novembro

13.12.20


Segundo mês seguido sem comidinhas #chateada. Minha motivação para entrar na cozinha ainda não voltou (eu realmente queria que voltasse) e meu pai torrou o meu VR, que tinha acumulado no início da quarentena, então não deu mais para me esbanjar no delivery e sair oferecendo comida top por aí (leia-se para os meus pais e para a minha irmã). Pelo menos teve a minha volta à atividade física (que tinha sido interrompida devido à retirada da minha pinta no pé, como escrevi em outubro) e comprinhas de Black Friday (apesar de toda a ansiedade e às vezes raiva que ela me causa).

ASSISTI, no Telecine Play: Segredos e despedidas (traduzido de Here and now), um filme bem fraquinho com a Carrie Bradshaw, daquele que acaba e você fica "sério? era só isso?". Outro que não curti muito neste streaming foi Desculpe te incomodar. Estava esperançosa pois, segundo o @cinemacomcrítica, "Se você gostou de ‘Corra!’, esta comédia satírica multipremiada substitui o terror como comentário social para empregar o absurdo no retrato de uma forma de escravidão moderna, em que pessoas trabalham iguais a cavalos ou burros de carga". Definiu o filme muito bem, a crítica que o filme faz é super válida, mas aparentemente eu não curto comédias satíricas e achei um tanto tosco. Corra dá de dez a zero nesse! 


Queria assistir a O Homem Invisível desde que vi o trailer, há um ano. Hesitei pois invisibilidade me lembra espíritos e espíritos não me deixam dormir. Então decidi assistir à tarde, para dar tempo de esquecer até ir para a cama haha. O protagonista é na verdade uma mulher (Elizabeth Moss, de The Handmaid's Tale), que fugiu do seu namorado abusivo e acha que continua sendo perseguida por ele mesmo após seu aparente suicídio. E isso faz com que todos achem que ela enlouqueceu. Temática super atual e importante, boas atuações e friozinho na barriga? Temos! Eu passaria as cenas sanguinolentas, mas pelo menos consegui dormir tranquilamente! 

Na Netflix só assisti a dois filmes: Missão Presente de Natal e Rosa e Momo. Não recomendo o primeiro, que tem um roteiro super fraco e um casal que não convence. Só se salvam as paisagens (da ilha e do Alexander Ludwig). Já o segundo eu gostei demais! O filme, que marcou o retorno da Sophia Loren à telinha, é uma adaptação do livro de Romain Gary e conta a história de uma ex-prostituta sobrevivente do Holocausto que acolhe um imigrante senegalês que está entrando no mundo do crime. Difícil segurar as lágrimas, especialmente quando o filme acaba e Laura Pausini começa a cantar.  


Se você não assistiu a O Gambito da Rainha, você não viveu esta pandemia direito. Não, não é só o figurino. Você acha que o figurino é capaz de tornar o xadrez tão interessante a ponto de tornar esta a minissérie mais vista da Netflix (62 milhões de projeções em somente 28 dias) e aumentar em 250% as consultas de "jogos de xadrez" no eBay? Eu acho que não. Foi um conjunto de uma boa história (baseada no livro de Walter Tevis e com uma protagonista que deixa os homens no chinelo), boas atuações (que dizem muito mesmo com poucos diálogos), boa direção e, sim, boa figurinista. Curiosidade: inicialmente seria um filme dirigido por Heath Ledger (e protagonizado por Ellen Page, agora Elliot Page) mas o ator faleceu por uma overdose acidental de pílulas (spoiler: Beth também curtia umas pílulas) durante o processo.


Dash & Lily foi o melhor conteúdo de Natal na Netflix em novembro. Baseada na série de livros Dash & Lily's Book of Dares, é uma historinha bem adolescente, mas até meu pai assistiu haha! São oito episódios curtos em que Dash e Lily se relacionam através de um caderno (Tinder da era pré-internet?). Apesar da falta de carisma do protagonista Austin Abrams (eu tenho ranço dele desde This is us), é uma série fofa e leve de Natal em New York City, ou seja, um clássico! Ah, e o sorriso do Dante Brown, que interpreta o amigo Boomer, é muito contagiante =D.


COMPREI vários produtinhos na Black Friday e os mostrei no meu primeiro reels! Não postei minha wishlist antes desta vez, mas eu tinha uns produtos em mente para repor: demaquilante, sabonete facial, óleo corporal, gel de sobrancelha, máscara de cílios e pinça (a minha Tweezerman perdeu a ponta dias antes). Acabei comprando um segundo demaquilante pois achei o Clinique Take the Day Off, que estava na wishlist 2019, com um ótimo desconto! Também não resisti ao Oceane Quartz Roller & Gua Sha Set, que estava na wishlist Black Friday 2019 e wishlist 2020. Aproveitei para comprar o La Roche Posay Retinol B3 e o L'Oréal Revitalift Hialurônico Noturno porque já estou com quase 30.5 né! E o kit de raspador de língua e escova seca da Holistix foi total influência da minha irmã (nem pesquisei antes, só fui na dela).

LI O poder dos quietos de Suan Cain. Não sei bem o que eu esperava dele. Autoajuda não é um gênero com o qual eu tenho experiência. Resolvi lê-lo como um livro de faculdade e peguei um marca-texto para grifar as parte importantes (afinal, quando você grifa a chance de internalizar os ensinamentos é maior, né?). Mas é difícil grifar deitada na cama ou no sofá, meus locais preferidos de leitura. E isso fez com que eu demorasse muito para lê-lo (comecei em agosto). As partes que eu mais gostei foram as referentes a pesquisas e estudos sobre introversão x extroversão. Por exemplo, aprendi que esta característica pode estar relacionada a amígdala, que costuma ser mais reativa entre os introvertidos. Apesar de ter conhecido mais o poder de célebres (como Gandhi) e ilustres desconhecidos quietos, ainda não descobri o poder da minha quietude. Um livro para reler (e talvez grifar mais rs) e para indicar não só para os quietos, mas para todos que com eles convivem (especialmente pais e gestores).


Socorro, duas semanas para 2021!!!

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