2017 acaba em dois meses e eu estou nervosa porque ainda tenho três projetos para entregar e deprimida porque não fiz nada de útil neste ano. Quer dizer, eu consegui praticar (uma vez) uma das makes de Halloween que mostrei aqui. E conheci uns restaurantes novos e (comecei e) terminei outra série! Não é só a minha vida que se resume a comer e ver Netflix, certo?

RESTAURANT WEEK

Como escrevi em Setembro, tenho vários restaurantes na minha wishlist e a iniciativa do Restaurant Week é uma ótima maneira de conhecer restaurantes legais por um preço mais camarada. Nesta edição fui no La Madre Gourmet e no L'Entrecôte de Paris. Nunca tinha ouvido falar do primeiro, mas os pratos do RW chamaram minha atenção. O lugar é super pequeno, precisa subir uma escada caracol que me deixou meio tonta e o ar-condicionado não estava funcionando direito no feriado de 12/10 que alcançou 37°C. Apesar disso tudo, eu gostei do espaço rs.

Endívia com gorgonzola e geleia de frutas vermelhas de entrada (é bom, mas não pediria novamente), salmão com lascas de amêndoas, queijo coalho e ratatouille de prato principal (faltou algo molhadinho, mas estava tudo bem gostoso), trouxinhas de banana com canela de sobremesa (eu já estava em coma alimentício a esta hora, mas comi tudo haha) e limonada suíça para beber (a gorda, com leite condensado, delícia!). Achou pouco? Eu ainda ajudei minha irmã e minha mãe na entrada delas, que era (para cada uma) um camembert empanado com mel.

Já tinha ouvido falar no L'Entrecôte de Paris mas só tinha ido no L'Entrecôte d'Olivier. Fomos os primeiros a chegar porque não podíamos demorar e eles disseram que era bom chegar às 12h para não pegar fila. Só que era domingo, primeiro dia de horário de verão. Ou seja, 11h no nosso relógio biológico. Pelo menos não pegamos fila porque às 13h já estava lotado! A única diferença entre o d'Oliver é a forma como a carne é cortada e a cor do molho. Não sou muito de carne (peço bem passada) mas gostei dos dois e voltaria. Pedi o brownie de sobremesa, mas achei meio seco e com muita castanha. A outra sobremesa do menu, Jean ET Marie (um Romeu e Julieta chique) estava bem mais saborosa!

Eu sempre fico babando nas fotos de brunch que vejo no Instagram e até quis comemorar meu niver com um (fotos aqui). Então é claro que quando vi o anúncio do Brunch Weekend já cliquei para analisar os menus. Acabamos escolhendo o Sweetshop, em Higienópolis. Por R$55 bebi uma mimosa (champange com suco de laranja, por isso que é caro!) e um café, comi dois pães de queijo (um com catupiry e outro com queijo da Serra da Canastra), um croque monsieur (tipo um misto quente coberto com queijo gratinado), uma panelinha de mix de cogumelos e abobrinha, duas panquequinhas americanas com maple syrup e choux cream recheado com crème pâtissière. Você pode ver a foto oficial de todo este banquete aqui. Parece muita coisa (muito pão), mas comi tudo bem de boa e adorei! Preciso voltar lá um dia para experimentar outras delicinhas.

Acho que eu nunca terminei uma série tão rápido. Em 4 dias assisti aos 13 episódios da série e ao extra com toda a equipe. Apesar de serem episódios longos (mais de 50min), eles não são entediantes porque tem muita coisa acontecendo e todo episódio tem um motivo (um why haha). Eu não sabia o que esperar de 13 Reasons Why, mas - posso parecer extremamente insensível - estranhei que só fui sentir a dor da Hannah Baker (a personagem que comete suicídio) nos últimos episódios. A história foca bastante nos outros personagens (especialmente no Clay Jensen, que é quem está escutando as fitas deixadas por Hannah) e nas dores deles (para vermos que todos sofrem, inclusive os bullies) e a narração dela é muito linear, sem emoção (talvez porque ela já estivesse morta por dentro quando gravou as fitas).

Uma coisa que achei bizarra é os pais quererem processar a escolha pelo suicídio! Coisa de americano, né? Ainda tem bastante história para ser abordada, mas acho que deveria ser um spin off ao invés de uma segunda temporada (talvez fique como o Fith Harmony com quatro integrantes, o nome não combina). De qualquer forma, é uma série que aborda muitos assuntos importantes e acho que os adolescentes e pessoas que lidam com eles (como pais e professores) deveriam assistir! Mas pessoas de qualquer faixa etária vão se identificar. Por terem sofrido, praticado ou testemunhado bullying.


Novembro tem três feriados e acho que esta é a primeira (e espero que última) vez na vida que eu acho que eles vão me prejudicar mais do que ajudar.  Mesmo assim quero que eles cheguem logo haha!