O que eu assisti, comi e li em Agosto
15.9.20A expectativa de vida no Brasil é de 73 anos anos para homens e 80 para mulheres. Quando eles ultrapassam (e muito) esta expectativa, você começa a se preparar, você sabe que nos próximos 5 (quem sabe 10) anos todos os seus avós e tios-avós irão partir. Eu já estava me preparando desde que meu avô Osmar passou mal no dia das mães. E ele piorou tanto, tão rápido. Era como se já não estivesse mais aqui. O Alzheimer leva a alma antes de levar o corpo. A Ticá estava bem apesar dos 94 anos. Mas eu comecei a me preparar quando veio a confirmação de COVID. Meu avô partiu primeiro. Seis dias depois foi a Ticá. E esta pandemia faz com que a ficha demore para cair. Parece que juntos vamos comemorar assim que a vacina finalmente chegar.
ASSISTI a #AnneFrank Vidas Paralelas, um filme/documentário narrado pela Helen Mirren. Apesar de ser meio parado (cochilos ocorreram durante a sessão), o intercalo de cenas da Helen lendo o diário de Anne, dela explicando o desenrolar do holocausto e do relato de sobreviventes o deixou mais dinâmico e interessante. Já as cenas com a adolescente postando suas visitas aos museus e campos de concentração nas redes sociais não adicionaram nada ao filme. Para quem não lembra, este ano já consumi outros conteúdos na mesma temática: Jojo Rabbit, O zoológico de Varsóvia e O menino no alto da montanha.
O que salva A Escolha Perfeita 3 é a cantoria. O enredo parece trabalho de escola, em que cada um faz uma parte e quando junta tudo fica uma coisa sem pé nem cabeça. Quando assisti à Crush à altura meu objetivo era só ter algo leve passando na minha frente. E serviu para isso. É um filme clichê de high school com a diferença de ter uma protagonista bem alta (geralmente a particularidade é ser "feia" ou "esquisita"). E como não conheço outros filmes com meninas super altas, acho que ele é válido!
Dançarina Imperfeita e Feel the beat são dois novos filmes de dança da Netflix. Não chegam nem aos pés de Step Up (Ela dança, eu danço) em termos de música/dança/enredo mas são legais! Achei o primeiro, com a Sabrina Carpenter e o Jordan Fisher (que eu não tinha curtido em Para todos os garotos 2, mas aqui gostei) mais divertido. O segundo é fofo porque tem crianças (inclusive uma surda!), mas a Sofia Carson não é uma protagonista muito empática.
Ah, Anne with an E, por que demorei tanto para te assistir? Ficamos órfãs de série depois de Mrs. Maisel e resolvemos começar uma série de... órfã. Baseado no livro Anne de Green Gables (que tem 5 volumes depois desse), esta série de três temporadas (28 episódios no total) conta a história desta ruivinha animada e sonhadora após ser adotada por dois irmãos, Matthew e Marilla. Série de época (que antes eu não gostava, mas agora adoro), cenário lindo (na Ilha de Príncipe Eduardo, no Canadá), muito amor (entre familiares e amigos) e so much scope for imagination. O único defeito desta série é que ela acaba. Assistam!
COMI finalmente hambúrguer com batata frita! A última vez tinha sido no Bullguer alguns dias antes do início da quarentena, ou seja, fiquei seis meses sem este combo perfeito. Acabei escolhendo Bullguer de novo, mas desta vez comi o vegetariano de falafel. É gostoso, mas senti falta de um queijinho! E o falafel não é muito firme, vai se desintegrando a cada mordida. A batata e a berrie lemonade continuam sendo meus preferidos de lá! Ah, e também comi coxinhas perfeitas do Veloso, que liberou o take out após meses com as portas fechadas.
Menos de 16 finais de semana para 2021, pessoal! #vemvacina #vem2021
3 comentários
Eu estou tãooooo feliz de ter encontrado um blog como todos eram antigamente. E, de quebra, tu ainda escreve muito bem! Tô maratonando teus posts aqui! <3
ResponderExcluirQue bom que gostou, Mayã!! Fiquei muito feliz com seu comentário =D
ExcluirEstou adorando visitar e ler seus conteúdos, são sempre os melhores!
ResponderExcluirMeu Blog: Lilian Nogueira