O que eu assisti e cancelei em Dezembro

17.1.21


Dezembro de 2020 provavelmente foi o menos dezembrês da minha vida. Nada de me estressar pensando no que dar de amigo secreto, de horas no shopping procurando um lookinho novo para ficar sentada no sofá, de aproveitar para dar aquele trato no cabelo e nas sobrancelhas nem de descansar à beira da piscina. Além da pandemia, pela primeira vez na vida não tive férias de fim de ano, o que fez com que o Natal e o Ano Novo não passassem de feriados comuns trancada em casa tentando descansar para logo voltar ao trabalho. Isso só intensificou a falta de sensação de conclusão. Parece só que parti para 2020 parte 2. Maaaass, é claro que aproveitei os feriados para fazer aquilo que mais fiz no ano: ver TV!



ASSISTI a nove filmes e três séries em dezembro! Acho que foi o mês mais televisivo do ano. O único filme da Netflix foi O Segredo, com a Kate Holmes. Se você automaticamente pensou no livro motivacional de mesmo título, acertou. Eu o li muitos anos atrás e não lembrava de ter historinha, achava que era pura autoajuda. O filme é total uma historinha fofa onde, com pensamento positivo, dá tudo certo no final. Bem sessão da tarde, exatamente do que eu precisava haha.


Looks that kill é um filme com um pôster tosco e aparentemente uma história mais tosca ainda. Brandon Flynn (o Justin Foley de 13 Reasons why) anda com estas ataduras no rosto pois ele literalmente mata as pessoas com sua beleza. Eu sei, eu fiz essa cara também. Mas, fora as partes toscas em que ele mata as pessoas (e a família age como se não fosse nada), o filme é fofo e engraçadinho e tem uma mensagem interessante por trás. Ah, escrevendo para este post descobri que a atriz que contracena com ele é filha de brasileira, já morou aqui e fala português fluente!

Aí chegou o Natal e eu precisava assistir Esqueceram de Mim 1 e 2. Sim, precisava. Descobri que tinha no Disney+ e lá fui eu atrás do meu teste grátis. Nem acredito que vou escrever isso, mas talvez este tenha sido o último ano em que precisei ver. Macauly Caulkin fez 40 anos, eu fiz 30. É uma relação antiga e acho que precisamos dar um tempo agora.


Para aproveitar o teste grátis, que é de apenas 7 dias (um absurdo!), assisti a mais um clássico (Nunca fui Beijada com a Drew Berrymore) e quatro lançamentos do streaming. Não sou muito de desenho animado, mas dei uma chance para Soul e, apesar de me identificar com as questões de Joe Gardner e 22 e achar ótimo finalmente um protagonista negro e professor, não amei. Faltou algo que me prendesse. A extraordinária garota chamada EstrelaTimmy Fiasco e Fada Madrinha foram boas surpresas pois fui sem expectativas. Os dois primeiros são baseados em livros. Apesar de algumas inconsistências, o filme da Estrela (protagonizado pela Grace VanderWaal, aquela menina do ukulele que ganhou o America's Got Talent) tem uma vibe gostosa, com cenas musicais que parecem clipes da Taylor Swift e uma história sobre aceitar ser diferente. Timmy é um filme infantil, mas este garotinho super sem carisma me conquistou em suas peripécias! 


Fada Madrinha é quase um Encantada (inclusive porque a Isla Fischer é "sósia" da Amy Adams), mas com um foco menor no romance. Aliás, a Disney acertou muito em - SPOILER - mostrar que a mocinha pode ter um final feliz mesmo sem ficar com o mocinho. Ah, e Jillian Bell (que interpreta a fada) é uma comediante fofa (diferente de Rebel Wilson e Tina Fey), adorei!

Assisti a duas séries da Netflix que eu estava aguardando ansiosamente desde o começo do ano! Virgin River não tem um enredo extraordinário e abusa das imagens aéreas do local para rechear seus episódios de 40min, mas eu me apeguei ao elenco e estava com saudades deles. Só acho que a série se perde um pouco nas tramas mais "obscuras" da Paige e do Preacher (um assunto tão sério tratado de maneira meio banal e superficial) e da madeireira. Aquele final não foi um exagero?

Quem mais não estava com a pulga atrás da orelha para saber a continuação da série norueguesa Namorado de Natal? Apesar de ter alguns momentos fracos (como a história dos pais), a trama principal é bem envolvente e o final, pra mim, foi perfeito. Infelizmente, também foi conclusivo, então talvez não volte para uma terceira temporada.


Também assisti a outra série nórdica (desta vez sueca): Amor e Anarquia, que mostra o jogo de sedução entre uma consultora casada e o estagiário de TI. E quando eu digo jogo é jogo mesmo, com desafios para lá de inusitados. O que as pessoas não fazem para escapar de um relacionamento entediante e dos problemas da vida! Não vai agradar a gregos e troianos, mas se você está acostumado com o pensamento fora da caixinha dos países lá de cima (e com nus frontais), se joga!


CANCELEI o www.newinmakeup.com. É sério! Se você olhar a barra ali em cima verá que está newinmakeup.blogspot.com. Há um bom tempo eu vinha pensando em cancelar o meu domínio. Não que seja uma fortuna, mas aumentou bastante por causa da cotação do dólar. E eu mal tenho postado por aqui. Foram apenas 26 posts em 2020. Quase metade com posts do mês como este aqui, que têm poucas visualizações e que eu faço mais para mim do que para os outros. Demorei para tomar a decisão final pois achei que seria o fim do New in Makeup. Que não seria mais possível acessar os 631 posts que fiz nestes últimos sete anos. E eu não estava pronta para isso. Mas aí descobri que, quando pára de pagar o domínio, volta para o blogspot.com (grátis) e é possível acessar normalmente. Os únicos problemas são que fica mais difícil achar o blog pelo Google e que se você clicar em algum link para o blog dentro dos meus posts antigos não conseguirá acessar a página. Mas é só incluir o blogspot ali no meio ou procurar a resenha no Diretório de Produtos. Vou falar mais sobre o futuro do NIM no meu instragram.


Espero que vocês tenham tido um bom e não aglomerado final de 2020. E que sejam vacinados em 2021!

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