Férias em Alagoas - Parte I

12.3.18


Em fevereiro, passei 5 noites em Alagoas com a minha família. Escolhemos nos hospedar na Praia do Francês, que fica no município de Marechal Deodoro, a 1h do aeroporto. Neste post vou comentar sobre o público, o clima, o hotel no qual nos hospedamos e o atendimento alagoano. E no próximo post abordarei a gastronomia, a praia e os passeios. Mas antes, uma breve anedota da nossa primeira noite em Marechal...

Pôr-do-Sol no primeiro dia na Praia do Francês, antes do acontecimento abaixo
Era terça-feira de Carnaval e fomos jantar fora na rua principal (onde ficam todos os restaurantes), pela qual passava o bloquinho da cidade. Logo no começo vimos uma baita briga entre diversos homens, que se empurravam e se chutavam. Ficamos com medo e escolhemos um restaurante mais a frente, nos sentando nas mesinhas da calçada. Pouco depois, um dos envolvidos na briga apareceu armado e os foliões começaram a gritar e correr. Eu nunca tinha visto um homem (sem ser policial) armado e este estava a poucos metros da gente! Ficamos super assustados e nos escondemos em uma parte fechada do restaurante. Algumas pessoas seguraram o homem e ele acabou não usando a arma. Mas acabou com o carnaval e com o nosso ânimo. Decidimos que não sairíamos mais à noite, então não tivemos oportunidade de conhecer outros restaurantes nem de usar as roupas (e maquiagens, no meu caso) que levamos.

PÚBLICO

Praia do Francês
Antes que alguém pergunte, a Praia do Francês não é o point da paquera (ou seja lá como os jovens falam hoje em dia). Os visitantes são famílias (na maioria das vezes com crianças pequenas) ou casais jovens. Não vi nenhum grupo de amigos. Outra coisa que não vi? Gente falando inglês. A língua lá e o espanhol. Tinha tanto argentino quanto brasileiro. Como identificá-los? Pele bem bronzeada, cabelo claro e Crocs nos pés.

CLIMA

Templo nublado no primeiro dia
Quando estávamos planejando a viagem, eu disse "mas no carnaval? Sempre chove!". Dito e feito. A previsão era bem feia para os dias que ficaríamos em Marechal. Sol entre nuvens e chuva. Felizmente, Alagoas é tipo cão que ladra mas não morde. Chuva mesmo só teve um dia, e apenas pela manhã. E o tal sol entre nuvens só ficava entre elas hora ou outra e dava para queimar mesmo assim. No primeiro dia que fomos à praia (segundo da viagem) eu me tostei muito feio. Acho que foi macumba de uma mulher que disse que não devíamos nos enganar com o templo nublado e que era para repassar o protetor assim que saísse do mar. Me danei e tive que ficar debaixo do guarda-sol nos dias seguintes.

Praia vazia no penúltimo dia. O hotel nem abriu os sombreiros por causa da chuva intensa pela manhã.

HOTEL PONTA VERDE

Hotel Ponta Verde visto da Praia do Francês
Acredito que este é o único hotel da Praia do Francês. Há várias pousadas e casas para alugar, mas infraestrutura de hotel, acho que só o Ponta Verde mesmo. Eles também têm uma unidade na praia de Ponta Verde, em Maceió, não confunda! A localização é ótima, só atravessar a rua (bem tranquila, mal passa carro) para chegar no principal trecho da praia. O hotel tem cadeiras com guarda-sol (ou sombreiro, como eles chamam) e funcionários prontos para levarem drinks e comidas para os hóspedes na praia.

Piscina do Hotel Ponta Verde Praia do Francês em dia nublado
Ficamos no quarto Frente Mar, com uma micro varanda com vista para a praia. O hotel é novo, então o quarto estava em ordem (e olha que eu sou fresca neste quesito!). Cama espaçosa, ar-condicionado, wifi (no hotel todo, chegava até a praia!), chuveiro bom. O único problema é que - segundo a minha irmã - como a piscina ficava acima do nosso quarto, dava para escutar um barulhão dela funcionando. As paredes devem ser bem finas porque também escutávamos o choro do bebê do quarto ao lado.

ATENDIMENTO

Meu primeiro Clericot! Atendimento VIP na praia.
O atendimento, em relação à agilidade, foi bom algumas vezes, mas em outras eles errarem feio. Tudo bem que estávamos de férias e não tínhamos pressa nem hora para nada, mas paulista está acostumado a outro ritmo. O atendimento da equipe da praia até que foi rápido, mas o do restaurante do hotel e dos outros dois em que comemos foi bem lento. Temos o costume de pedir a bebida ou um acompanhamento no meio da refeição, mas lá eu falava "temos que pedir tudo agora ou o suco só vai chegar depois que terminarmos de comer... a sobremesa". Pelo menos não tivemos problemas quanto à cordialidade e simpatia.


Na quinta tem a continuação do post sobre as férias, mas lá no meu Instagram já tem um resumão no Destaque Viagem!

Você talvez goste

2 comentários

Siga no Pinterest

Curta no Facebook